tag:blogger.com,1999:blog-5811355337725509342024-02-20T18:06:04.358-03:00Universo Rock MusicUm espaço dedicado ao rock e todas as suas vertentes.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.comBlogger12125tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-29511841095901555822009-04-22T14:48:00.005-03:002009-04-22T15:04:08.488-03:00Heaven & Hell: Geezer Butler fala sobre novo álbumO baixista do HEAVEN AND HELL — a atual encarnação do Black Sabbath —, Geezer Butler <em>(foto)</em>, falou com o jornalista Justin Donnelly a respeito do novo álbum do grupo, “The Devil You Know”, cujo lançamento acontece na próxima segunda-feira, 28 de abril. Confira os principais excertos do bate-papo logo abaixo:<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9FZNTc9F5b6VRj3bFTiFXRH476xLhq01hYKKpHvJVPtOfOumk0UegmtcHxK6JzuegTqX295t0j4UcxhoMdjXFEbaBxn_56oOwF5AWd7MAoFlKSw8sB2gobJPmBTIdUXA1Ul63snIlQy8/s1600-h/Geezer_Butler.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 200px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9FZNTc9F5b6VRj3bFTiFXRH476xLhq01hYKKpHvJVPtOfOumk0UegmtcHxK6JzuegTqX295t0j4UcxhoMdjXFEbaBxn_56oOwF5AWd7MAoFlKSw8sB2gobJPmBTIdUXA1Ul63snIlQy8/s320/Geezer_Butler.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5327577336048970002"/></a><br /><br /><strong>O processo de composição e gravação do álbum “The Devil You Know”:</strong><br /><br />“Contando tudo, levou doze semanas para compormos ‘The Devil You Know’. Começamos para valer a compor o novo álbum em maio passado, ficamos umas seis semanas compondo bastante. Então demos uma parada, saímos em turnê por um mês [N. do T.: na turnê ‘Metal Masters’], e fizemos mais umas seis semanas de composição. Finalizamos a composição do álbum em doze semanas. Acho que tínhamos mais algumas ideias e outras músicas que estávamos trabalhando, mas elas não eram tão poderosas quanto essas dez que estão no álbum, e acho que esse número era o ideal para o álbum. Depois disso, fomos direto para a sala de ensaios, e tocamos tudo ao vivo, pois só assim conheceríamos bem as músicas. Sentimos o baixo, a bateria e todo o material que trabalhamos em cima durante os ensaios. Em seguida, fomos direto para o estúdio, o que nos tirou três semanas, e pouco mais de um mês para o processo de mixagem. Foi um processo bem rápido para nós, porque geralmente leva décadas para finalizarmos um trabalho. Posso dizer que dessa vez estamos muito felizes com a experiência em estúdio”. <br /><br /><strong>O porquê do título do álbum:</strong><br /><br />“Todos me perguntaram se eu tinha alguma idéia para o título do álbum. E eu tinha alguns títulos, e esse foi o melhor, o que todos gostaram. O significado por trás dele é muito simples: todos nos veem e ainda nos chamam de BLACK SABBATH. Ainda que nos intitulemos HEAVEN AND HELL, porque nós ainda somos o diabo que você conhece, no sentido de que ainda somos o BLACK SABBATH. É essa a história por trás dele. <br /><br /><strong>O significado por trás dos números “25” e “41” no demônio da capa do novo álbum:</strong><br /><br />“Vi toneladas de explicações em fórums na internet! E algumas delas são bem engraçadas! [risos]. Mas o verdadeiro significado por trás dele é bem simples. Nós sempre tivemos aquele demônio com asas, e a gravadora queria que o usássemos mais uma vez nesse álbum. Então pensamos que ao invés de fazermos a mesma coisa novamente, decidimos lançar mão de algo diferente. Apareci com um verso da Bíblia. É uma parte de Mateus, capítulo 25, versículo 41. O verso começa assim: ‘Então Ele dirá que aqueles à sua esquerda, ‘separem-se de mim, amaldiçoados, no fogo eterno que foi preparado pelo demônio e seus anjos’. O verso fala sobre aqueles que se sentam à esquerda de Deus, que irão para o inferno. É isso.”<br /><br />No bate-papo ainda, Butler revelou que algumas músicas do novo álbum serão tocadas na vindoura turnê, tais como “Follow the Tears” e “Eating the Cannibals”. A faixa “Time Machine”, do álbum “Dehumanizer”, também poderá ser apresentada ao vivo.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-66180906312775716222008-08-14T12:25:00.008-03:002008-08-14T15:23:58.672-03:00Gary Cherone fala sobre novo álbum do Extreme e possível box setO vocalista do EXTREME, Gary Cherone, falou recentemente com o site Blistering.com a respeito da volta do grupo, que lançou ontem seu novo álbum de estúdio, “Saudades de Rock”. Cherone falou sobre o processo de composição do novo trabalho, novo repertório e até o possível lançamento de um box com músicas inéditas. Confira o bate-papo logo a seguir:<br /><br /><strong>Blistering.com — Por que a banda decidiu que agora era o momento certo para reativar o EXTREME?</strong><br /><strong>Gary Cherone — </strong> Na verdade, é bem engraçado. Não houve brigas quando o Extreme acabou. Sempre fomos como irmãos, e fãs mútuos dos projetos que realizamos ao longo dos anos. Sempre soubemos que o Extreme estaria junto novamente. Nunca foi uma questão de ‘se’ aconteceria. Era mais uma questão de ‘quando’. E nos últimos anos estávamos nos colidindo com mais freqüência. Fizemos diversos shows entre 2005 e 2006, mas nos últimos três ou quatro anos isso ficou mais assíduo. E foi quando comecei a fica mais em cima do Nuno sobre isso! [risos] Eu lhe disse que se íamos fazer as coisas, então que fizéssemos de uma vez! Simples assim. Ele tinha saído do projeto com o Perry Farrell, o Satellite Party. Para dizer a verdade, até que ele saiu antes do que eu esperava. Então, começamos a gravar no fim de 2007. Mas mesmo antes disso, compusemos bastante coisa. Tínhamos diversas sessões de composição quando ele vinha a Boston ou eu a Los Angeles. Foi sempre esse tipo de relação. Mas o que sempre nos motivou a voltar com o EXTREME foi um trato feito entre mim e o Nuno. Ambos decidimos que há muito tempo que se voltássemos com a banda deveríamos apresentar música nova. E agora era a hora, e até nos surpreendemos com a quantidade de material que compusemos. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig3FYObn630hwfAbaS637I-PihQX0MIEBMfUgjcFw7vjCoU2TBgBKa1ck8PVWMXbNTTUXI_Zg9_7YPYBkLE_ijO9Lwq8B4VbJvT1pT9MTxWD7benpVF8I7QFCa3EBE-5TDRwIo0PDqDfY/s1600-h/Nuno_Gary_III.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEig3FYObn630hwfAbaS637I-PihQX0MIEBMfUgjcFw7vjCoU2TBgBKa1ck8PVWMXbNTTUXI_Zg9_7YPYBkLE_ijO9Lwq8B4VbJvT1pT9MTxWD7benpVF8I7QFCa3EBE-5TDRwIo0PDqDfY/s320/Nuno_Gary_III.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5234437848773662098" /></a><br /><br /><strong>Blistering.com — Então, mesmo com vocês se reunindo ao longo dos anos, não esperaram se juntar em um sala para começar a compor?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> Foi exatamente isso. Bettencourt e eu nos reuníamos para essas pequenas sessões de composição com um violão ou um piano. Mas quando entramos em uma sala de ensaios e ligamos tudo, todas as idéias fluíram. Por toda minha carreira sempre tentei me manter pra cima com a inspiração de Bettencourt. Havia muita música saindo dele, muitas idéias. E acredite ou não, compúnhamos diversas músicas em apenas um dia! Havia uma quantidade enorme de material que saíram dessas sessões. A pior parte na hora de gravar o novo álbum do Extreme foi editar essas faixas, fazer o creme crescer. Tínhamos um bom balanço de baladas e faixas mais rock, e um balanço delas com outras músicas mais ecléticas. Acho que gerenciamos muito bem isso. <br /><br /><strong>Blistering.com — Enquanto os álbuns passados do Extreme tinham sua própria característica, “Saudades de Rock” traz algo diferente para a banda, com suas treze faixas tocando todas as facetas do passado da banda, não acha?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> Quer saber? Você acertou. Acho que essa é a descrição perfeita. Levou um tempo para chegarmos a esse entendimento, pois estávamos na barriga de uma baleia compondo este material. Tínhamos pessoas de fora que ouviam e diziam: ‘Nossa, ‘Star’ podia ter saído do ‘Pornograffitti’ ou do ‘III Sides To Every Story’. E talvez ‘King Of The Ladies’ tenha aquele espírito engraçado que se encaixaria em nosso primeiro álbum. Ou talvez as faixas mais cruas se encaixem no ‘Waiting For The Punchline’. São esses elementos clássicos que não demoramos a compor. Na verdade, nunca pensamos muito a respeito disso. Apenas compúnhamos o que se encaixava naquela música, todo o material veio bem naturalmente. Mas alguns elementos mais novos se refletiram onde estivemos nos últimos dez anos. Acho que isso mostra as diversas influências que tivemos ao longo desse tempo, que acabaram aparecendo nesse novo material. Músicas como Take Us Alive,’ ‘Learn To Love,’ ou mesmo ‘Sunrise’ são apenas algumas das novas direções para que nos direcionamos. Novamente, acho que isso é uma combinação de músicas e químicas e talvez, interiormente, o nosso novo baterista, Kevin Figueiredo, com sua personalidade. Tenho dito a mim mesmo que fizemos um álbum egoísta. Fizemos um álbum para nós mesmos. E acho que foi algo que nos libertou. Não que nunca tivéssemos feito isso no passado! [risos] A parte mais fácil foi realmente se juntando. <br /><br /><strong>Blistering.com — Como você compara o novo álbum aos trabalhos anteriores?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> Acho que ‘III Sides To Every Story’ marcou o fim do ciclo de fazer um álbum sair em turnê, algo que rolou constantemente por muitos anos, e depois de toda essa pressão da estrada e coisas assim, entramos direto no estúdio e gravamos ‘Waiting For The Punchline’ com uma cabeça e propostas completamente diferente. Não foi necessariamente uma visão clara, porque simplesmente decidimos detonar com tudo. Mas fizemos isso de forma muito exagerada. Tiramos alguns elementos clássico do som do Extreme, como as harmonias. Acho que acabamos perdendo a perspectiva nas gravações daquele álbum. Ainda o acho um bom trabalho. Acho que alcançamos neste novo CD o que havíamos tentado em ‘Waiting For The Punchline’, e levou treze anos para saber o que queríamos. Não havia pressão da gravadora para conseguir um hit sucessor de ‘More Than Words’ enquanto fazíamos ‘Saudades de Rock’. <br /><br /><strong>Blistering.com — Qual sua opinião a respeito da produção de “Saudades de Rock”, que desta vez ficou a cargo do Nuno?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> Acho que sua produção trouxe uma das melhores performances da carreira do Extreme. Acho que os vocais em particular estão bem melhores. Não só os meus vocais, mas as harmonias criadas por Bettencourt. Além disso, ele está tocando demais, como sempre. Se você é um fã do Extreme, e não sei quantos deles há por aí, não ficará desapontado com este álbum. Acho que nele há um pedaço de cada um de nossos discos, mais algumas coisas novas. <br /><br /><strong>Blistering.com — O Extreme sempre foi muito elogiado e criticado por seu som eclético e pela relutância em limitarem-se por qualquer gênero em particular. E em sua forma verdadeira, “Saudades de Rock” parece que vai dividir as massas novamente, não?</strong><br /><strong>Cherone — </strong>Acho que com todos os álbuns do Extreme sempre haverá surpresas. Colocamos em nosso website a faixa ‘Star’ e recebemos cerca de 80% de opiniões positivas. Mas acho que com todos os álbuns do Extreme, não importa se você lance ‘Rest In Peace’, ‘Warheads’, ‘Decadence Dance’ ou ‘When I First Kissed You’ você pode desorientar as pessoas. Acredito que com este novo álbum, para digeri-lo, as pessoas terão de escutá-lo mais de uma vez para entender onde a banda está hoje em dia. Vou lhe dar um bom exemplo disso. Lembro-me que sempre que quando pegava um novo trabalho do Queen, inicialmente sempre ficava desapontado. Lembro-me quando ouvi ‘The Game’ e que aquilo não era nada mais do que jazz. Não sabia se gostava daquilo ou não. Mas acabei amando! O Queen era o Queen, e eles sempre apresentavam algo novo nos álbuns deles. E acho que nossa filosofia é a mesma. Não me entenda mal, não estou nos comparando ao Queen. Mas acho que sempre tentamos algo novo em cada álbum, como o Queen sempre fez. Acho que o Extreme é uma anomalia. Não nos encaixamos em nenhum gênero. Sempre fomos jogados no campo das bandas tidas como ‘hair bands’, mas acho que isso só rolou porque aparecemos pouco tempo antes de gente como Nirvana e Pearl Jam. Mas acho que os fãs e críticos do Extreme sabem de onde viemos, e é assim que a banda tem se mantido e o que nos separa de nossos contemporâneos. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfK2jpv8BkIhwoAYuLx6aNMycXpCt_QWFUs4lEKIbgnz82QQtRZYiSzGZgu3wG1BZeA2whlPdPmLnR5wClH3Gway0L5EFdx6cpw5iMOo96ipuVyCusnyJFER0LGp1FTLetAlM5vgYONtE/s1600-h/Nuno_Gary_II.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfK2jpv8BkIhwoAYuLx6aNMycXpCt_QWFUs4lEKIbgnz82QQtRZYiSzGZgu3wG1BZeA2whlPdPmLnR5wClH3Gway0L5EFdx6cpw5iMOo96ipuVyCusnyJFER0LGp1FTLetAlM5vgYONtE/s320/Nuno_Gary_II.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5234437737496976066" /></a> <br /><br /><strong>Blistering.com — Uma faixa em particular que aparece em “Saudades de Rock” é “Interface”, que foi gravada pela banda solo de Nuno, o Dramagods, no álbum “Love”, de 2005. Por que escolhê-la?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> É uma música brilhante. Essa foi uma das que apareceram em nossas conversas durante as sessões de composição para o álbum. Bettencourt sempre adorou essa música, e acho que quando ele compôs essa música sempre teve em mente que era uma canção bem Extreme. Uma ótima faixa, e uma das minhas favoritas nesse álbum. Ele a mencionou e ninguém se opôs a gravá-la. Acabou se tornando uma das cerejas no topo do nosso bolo. Apenas um pequeno número de pessoas ouviu o trabalho do Dramagods, e agora isso levará a atenção das pessoas a ele, o que é demais. Uma ótima canção é uma ótima canção é não importa quem a compôs. <br /><br /><strong>Blistering.com — Vocês não apenas regravaram essa música do Dramagods como também trouxeram o novo baterista, Kevin Figueiredo, de lá, certo?</strong><br /><strong>Cherone — </strong> Muito boa! [risos] Gosto disso. Primeiro e antes de mais nada, Bettencourt e eu sempre falamos a respeito de trazer o Extreme de volta, mas apenas se tivéssemos algo novo a oferecer. Não queríamos de jeito nenhum fazer uma turnê nostálgica. Tocamos aqui e ali, mas eram apenas alguns shows isolados por diversão. Mas jamais cogitamos fazer uma turnê apenas com músicas antigas. A única razão pela qual voltaríamos era compor novas músicas. Mas então Bettencourt encontrou um baterista com quem estava muito feliz. Acho que esse é o sucesso por trás de Bettencourt e do Extreme. Foi uma decisão fácil. Quando decidimos voltar, falamos a respeito de diversos bateristas. Ainda que Paul Geary [N. do T.: baterista original da banda] tenha tocado conosco em alguns dos shows que fizemos, ele agora está aposentado. Michael Mangini [N. do T.: baterista que gravou ‘Waiting For The Punchline’] está num lugar diferente de nós. Acabou não funcionando. Foi quando Bettencour sugeriu Figueiredo. Ele é um fã de Figueiredo, já o vi tocar por anos a fio, assim foi uma decisão fácil colocá-lo na banda. Ele é da Costa Leste e cresceu na mesma área que Pat Badger [baixista do grupo]. Ele é um cara bem normal. E muito fã de John Bonham também! [risos] <br /><br /><strong>Blistering.com —</strong> Sendo “Saudades de Rock” um álbum tão diverso, imagino que não haverá apenas uma faixa predileta para todos os quatro membros. Quais vocês pretendem tocar?<br /><strong>Cherone —</strong> É engraçado porque agora podemos deixar as brigas de turnê começarem! [risos] Já estamos discutindo pela posição das favoritas de cada um. Dependendo do seu humor, a favorita vai sempre mudar. Uma favorita minha é ‘Learn to Love’. Lembro-me que quando a compus a faríamos como qualquer outra canção. Ninguém pensava em termos de single ou coisas assim, apenas compúnhamos e deixávamos acontecer. Mesmo em se tratando de arranjos fossem longos demais ou épicos, como em ‘Last Hour’. Mas uma que chamava a minha atenção era ‘Learn to Love’. Acho que ela representa algo novo no Extreme. Há uma alma rock ‘n roll no refrão, e uma vibração meio blues e soul no restante. Algumas dizem que deveria ser nossa faixa de trabalho, mas outra das minhas favoritas é ‘Sunrise’. Ele vai bem na veia de ‘Houses Of The Holy’, do Led Zeppelin. Adoro ‘Ghost’ e ‘Interface’ também. Acho que ‘Take Us Alive’ pode ser um clássico do Extreme. Ela é totalmente rock/country. Por alguma estranha razão, acho que tocaremos essa pelo resto de nossas vidas. Cada um tem a sua favorita. Acho que 'Comfortably Dumb' foi feita para ser ao vivo. ‘Star’ e ‘Slide’ também. ‘Peace (Saudade)’ é uma que acredito que deveríamos finalizar o show, com Bettencourt sentado ao piano. Podíamos mesmo fazer um bis com ela. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Pv618WV07ay_c0nG70Yj2SD1Q-QyGo1fahwlC56pS5Iml7qxecw2hpwH3_wYKgn5zVIJ0Sw2NtAiXNfAatfk1BKh_dqhddrRUKQmNiTMubJBtfBcLid3DboCyEYpMBiU7M2H7b5Iufg/s1600-h/Nuno_Gary_I.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_Pv618WV07ay_c0nG70Yj2SD1Q-QyGo1fahwlC56pS5Iml7qxecw2hpwH3_wYKgn5zVIJ0Sw2NtAiXNfAatfk1BKh_dqhddrRUKQmNiTMubJBtfBcLid3DboCyEYpMBiU7M2H7b5Iufg/s320/Nuno_Gary_I.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5234437107312666834" /></a><br /><br /><strong>Blistering.com —</strong> Uma que você não mencionou é “King of Ladies”, absolutamente vibrante. <br /><strong>Cherone —</strong> Sabe o que é engraçado sobre ela? Todos mencionam essa música como suas favoritas, ainda que eu não diga nada a seu respeito. Quando a escrevemos foi muito divertido. Acho que ela tem um ótimo riff de guitarra e o refrão poderia ser até mesmo do Kiss. E acho que ao vivo os fãs vão adorá-la. Essa faixa tem algo dos nossos primeiros álbuns. Uma vibração bem divertida. <br /><strong><br />Blistering.com — Uma de suas performances mais marcantes em “Saudades de Rock” é mesmo em “Learn to Love”, em que claramente você canta em tons altíssimos. Será difícil reproduzir isso ao vivo nessa turnê?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> Se minha voz estiver uma merda em alguma noite, vamos tirá-la do repertório. Para lhe dizer a verdade, nessa turnê essa é uma das músicas que quero cantar. E também será um dos meus maiores desafios. Mesmo quando a compusemos, pensei que era melhor dar o meu melhor no estúdio ao cantá-la. E mesmo depois de gravar, imaginei que seria difícil de cantá-la ao vivo. Na verdade, ela me lembra o material que gravei com o Van Halen. Mas, de qualquer forma, acho que ela é uma de nossas melhores performances no álbum. Mas acho que teremos que escolher a dedo as noites que poderemos fazê-la. Essa é uma das que tenho que tomar cuidado e escolher as noites certas em que poderei cantá-la sem problemas. <br /><br /><strong>Blistering.com — É sabido que vocês possuem muito material não lançado e diversos lados B de singles. Esse material verá a luz do dia?</strong><br /><strong>Cherone —</strong> Absolutamente! Quando estávamos juntando material para funcionar com lados B de singles e faixas-bônus para ‘Saudades de Rock’, procuramos muito material inédito que temos. Isso é algo que sempre quis fazer, compilar tudo em um único pacote. Quem sabe um box com um disco de bônus. Literalmente, há umas quinze ou vinte faixas que nunca lançamos. Essas músicas estão em diferentes estágios de produção. Há um material bem do nosso início, e um fã do Extreme perceberá como nos desenvolvemos ao longo dos anos. Algumas dessas faixas já apareceram no primeiro álbum. Então, todas elas viriam em um box e, com muita sorte, em um futuro não muito distante de acordo com nossos planos.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-50625186962373219022008-06-24T11:25:00.009-03:002008-06-24T14:44:57.732-03:00Skunkworks segundo Jack Endino, doze anos depoisQuando Bruce Dickinson lançou o álbum <em>Skunkworks</em>, uma parcela de fãs não compreendeu muito bem o conceito da obra, digamos assim. Alguns aceitaram. O tempo passou e o cantor acabou voltando a fazer aquilo que faz melhor: heavy metal. <br /><br />Em meados de 1996, quando <em>Skunkworks </em>foi lançado, o cenário rock era dominado pelas ditas bandas alternativas. O heavy metal então passava por um momento de, digamos, baixa. Ciente de que o cenário não era mais o mesmo de outrora, Dickinson resolveu mudar tudo em sua carreira: banda nova, produtor novo, visual novo.<br /><br />O cantor escalou Jack Endino para a produção do CD. A banda foi a mesma que o acompanhou na turnê de <em>Balls To Picasso</em>, entre 1994 e 1995. Para a capa do álbum, veio Storm Thorgerson, conhecido por suas artes gráficas junto ao Pink Floyd. <br /><br />Endino é mais conhecido por seus trabalhos em bandas como Soundgarden, Therapy?, L7, Mudhoney e o Nirvana — reza a lenda que ele produziu <em>Nevermind</em> pela bagatela de 500 dólares — além de ser um dos responsáveis pela gravadora Sub Pop, que desvelou muitos nomes famosos da cena grunge estadunidense ao mundo todo. <br /><br />Nesse bate-papo a seguir, conduzido em julho de 2004 por Eric Hutchinson, Endino explica como foram as sessões de gravação com Bruce Dickinson, o relacionamento com os outros músicos do grupo entre diversas outras curiosidades. Confira o bate-papo na íntegra logo a seguir:<br /><br /><strong>Eric Hutchinson — Como você se envolveu com Bruce Dickinson?</strong><br /><strong>Jack Endino</strong> — Trabalhei com uma banda irlandesa chamada Kerbdog que tinha como empresários o pessoal da Sanctuary. Bruce gostou do trabalho deles e então me ligou. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5_jLrU1lJoAZojhHwA3Xa4SP1aN_kjLQ41gdsZPv0sLjMyjDu7yvHVecJ1KBOiPBAEBwWpyVxMdmwHgzyzdox5YUkpJBt80LRJBGjyinx0ZQLd0_Ww9RYJ1IFaQEl4-H1r01YOUZCDv8/s1600-h/In_Studio.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5_jLrU1lJoAZojhHwA3Xa4SP1aN_kjLQ41gdsZPv0sLjMyjDu7yvHVecJ1KBOiPBAEBwWpyVxMdmwHgzyzdox5YUkpJBt80LRJBGjyinx0ZQLd0_Ww9RYJ1IFaQEl4-H1r01YOUZCDv8/s320/In_Studio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5215460328844575938" /></a><br /><br /><strong>Hutchinson — Como foram as conversas iniciais a respeito de como eles queriam soar e tudo mais?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Bruce queria ficar longe do som do Maiden. Ele é muito fá de bandas modernas de rock e ainda mantém seu ouvido atento. Ele sabia muito sobre outras bandas com quem eu havia trabalhado, exceto o Kerbdog. E ele me disse que queria um disco com uma sonoridade mais moderna, mas ainda assim bem pesado. Eu lhe disse: ‘posso fazer isso’. Soou como um grande desafio para mim. <br /><br /><strong>Hutchinson — Você conhecia ou chegou a seguir a carreira de Bruce antes de gravar o <em>Skunkworks</em>?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Não, entretanto minha mulher chegou a me dar uma cópia de <em>Tattoed Millionaire</em>. Mas eu era um fã das antigas do Iron Maiden, porém perdi o contato com eles após o <em>Piece of Mind</em>. <br /><br /><strong>Hutchinson — Como foi trabalhar com Bruce e o restante da banda?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Eles eram muito profissionais, havia muito trabalho a ser feito, mas também foi muito divertido. Eles ainda estavam compondo músicas quando comecei a trabalhar com eles, e chegaram a me convidar para lhes dar algumas opiniões. Estava muito a fim de cooperar nos arranjos das canções, algo que é um dos meus pontos fortes, mas não cheguei a contribuir em quaisquer idéias musicais ou líricas. Na verdade, vi essa nova banda tomar vida bem diante dos meus olhos. <br /><br /><strong>Hutchinson — Havia desentendimentos entre Bruce e o restante da banda? Se havia, como eles eram e como você ajudou a resolvê-los?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Todos se davam muito bem. As diferenças eram artísticas. Os caras da banda tinham uma idéia de que não queria ser um tipo de banda convencional de metal, mesmo fazendo parte de um grupo com Bruce Dickinson! Bruce tinha umas idéias a seu respeito que, com algo mais aqui e ali, eram bem na veia Black Sabbath, o que não me incomodava mesmo. Mas os outros caras da banda queriam seguir outra direção, algo mais moderno no rock pesado. Mas tive que guiar o caminho de algum modo. Bruce estava interessado em estar numa banda, não em ser um ditador, eu também não penso assim. <br /><br /><strong>Hutchinson — Em sua opinião, quais as melhores músicas do álbum?</strong><br /><strong>Endino —</strong> ‘Strange Death In Paradise’, é claro. ‘Meltdown’ também, porque nessa faixa usamos o kit de bateria do álbum Back in Black [N. do . T.: clássico do AC/DC] e Nicko [McBrain, baterista do Maiden] ficou com ele mais tarde. ‘Space Race’ também é ótima, embora eu não goste muito da mixagem dela. Também ‘God’s Not Coming Back’: em um certo ponto, estava ficando chateado porque a banda, não Bruce, estava se recusando a tocar algo tão básico. Então, eu os desafiei a compor uma faixa rápida com apenas três acordes e uma guitarra solo. Eles fizeram. Não a levaram muito a sério, mas é uma das minhas favoritas de todas as sessões deste álbum. Bruce disse que faríamos uma canção sacrilégio de Natal, combinando aquela loucura toda. É só ver as letras. Acho que essa música se tornou um B-side. Há outras que eu poderia mencionar, e na verdade não há nenhuma canção ruim lá, mas no momento não me lembro de outras. <br /><br /><strong>Hutchinson — Que histórias do estúdio você se lembra? Favoritas e menos favoritas.</strong><br /><strong>Endino —</strong> Favorita? Bruce me trazendo sua coleção completa de ‘O Fugitivo’ para assistirmos enquanto estávamos no Great Linford Manor, um ótimo lugar para estúdio, a propósito. As memórias menos favoritas me remetem ao processo de mixagem e quando fiquei terrivelmente gripado. As primeiras mixagens foram ótimas, mas foram ficando piores e piores com minha cabeça e meu peito doendo muito. Fui para casa e Bruce acabou me deixando voltar e tentar mixar tudo novamente, pois ele viu que as mixagens ficaram de ótimas para ruins, mesmo enquanto dei o meu melhor. Às vezes você apenas tem essa má sorte. Voltei lá e corrigi tudo. <br /><br /><strong>Hutchinson — Você acreditava que a formação deste álbum ainda duraria após o lançamento de <em>Skunkworks</em>? Houve alguma conversa a respeito de um segundo trabalho com você?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Não houve conversas nesse sentido, mas Bruce imaginava que esta era sua nova banda e seu novo som, e ele estava disposto a levá-la a sério, desde que os fãs a aceitassem. Mas eu sabia, logo que terminei o álbum, que a banda não duraria muito. Por que? Bem, eu tive que lidar com essas ‘diferenças criativas’ entre o restante da banda e Bruce, provavelmente até mais do que Bruce soubesse. Pude ver que os caras não tinham o coração na banda. Por isso o álbum foi tão difícil de se fazer. Boas canções, boas interpretações, um ótimo cantor, uma ótima gravação, ótimas condições. Mas a banda não era mesmo uma banda no sentido orgânico da coisa, eram caras escolhidos. Mas tentei fazê-los tocar e soar como uma a banda, esse foi o truque. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihjUVmpbpepEzyvk-5qDGJIUc-BMAme_ygMtir2w_jl4SYg9gcD8RCujSJIcM04ea-8QqK-Jjwblu0yK38l7rECKvB5LDwHVS46PH-65iYpWgPE6QvQn1Zf_pvYcAk60Z0v5uxUR9O8fA/s1600-h/Capa_esbo%C3%A7o.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihjUVmpbpepEzyvk-5qDGJIUc-BMAme_ygMtir2w_jl4SYg9gcD8RCujSJIcM04ea-8QqK-Jjwblu0yK38l7rECKvB5LDwHVS46PH-65iYpWgPE6QvQn1Zf_pvYcAk60Z0v5uxUR9O8fA/s320/Capa_esbo%C3%A7o.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5215462229969885154" /></a><br /><br /><strong>Hutchinson — Quanto de permissão criativa você teve nas gravações?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Bastante, mas foram mais idéias acerca dos arranjos (estrutura das músicas, fazer com que as coisas continuassem se movendo), e uma certa crítica lírica. Estabelecemos uma regra para Bruce: sem dragões, rodas ou monstros. ‘Nada que Dio cantasse’, entende? Ele levou isso a sério, e fomos nessa direção. Isso o forçou a tomar novas idéias líricas. De fato, eu acho que o forcei a tomar diversas idéias que ele nunca havia tomado em um álbum, estilisticamente falando. Nosso plano era não soar parecido com ninguém, e estando na história do rock pesado como estive, poderia soar o alarme para qualquer um caso estivessem soando um tanto clichê, fosse com os riffs ou com as letras. A coisa toda foi um grande experimento para Bruce, e ele estava se divertindo com isso. <br /><br /><strong>Hutchinson — Bruce mencionou que, numa conversa, você havia lhe dito que gravar este álbum foi como costurar um Frankenstein devido às disparidades musicais entre todos os músicos envolvidos. Explique-nos como foi trabalhar com eles.</strong> <br /><strong>Endino —</strong> Frustrante algumas vezes. Mantê-los focados em um mesmo objetivo era difícil. Porém, ao mesmo tempo formavam uma banda talentosa, todos eles. Todos grandes músicos, grandes influências, cada um deles era uma biblioteca virtual de rock. Todos tinham sua admiração por Deep Purple, por exemplo, mas também pelo Spinal Tap. Mas Bruce levava seu lado rock pesado muito a sério — afinal, foi isso que o tornou um homem rico —, mas parecia que os outros caras não. Na verdade, eles não levavam quase nada a sério, como você mesmo pode ver pelo brilhante Sack Trick (N. do T.: banda liderada pelo baixista Chris Dale e pelo guitarrista Alex Dickson assim que o projeto Skunkworks se desfez), cujas músicas eles já vinham compondo enquanto fazíamos o Skunkworks. Sei o quão ridículo o rock pesado pode ser se for levado ao pé da letra, mas sei também que você tem que levar as coisas a sério para fazer tudo funcionar. Deixar de lado toda a sua incredulidade para fazer as coisas funcionarem. Não peguei a idéia do ‘estamos juntos nessa, um por todo todos por um’, mesmo depois de dois meses com a banda, por isso percebi que provavelmente eles não durariam muito, embora não pudesse dizer isso ao Bruce, seria como ficar adivinhando as coisas, e não sou do tipo que adivinha o futuro. Eu podia estar errado, e sinceramente esperava estar. Mas alguns anos depois, quando tudo já tinha acabado, encontrei com Bruce em Los Angeles e foi quando lhe disse isso sobre o Frankenstein, quando tive mais tempo para refletir sobre toda aquela experiência. Ele me entendeu exatamente, ele até brincou dizendo que pelo menos o monstro abriu os olhos dele, pois foi exatamente assim que me senti fazendo aquele álbum. Algo como ‘não acredito que estou fazendo este disco, mas ele está funcionando’. Um álbum completamente louco. Apenas me concentrei em fazer o melhor possível, fazendo com que todos tocassem pra valer. Acho que fizemos um ótimo álbum. Foi exatamente o trabalho que Bruce queria levar a cabo. Ao invés de ser um álbum solo, soa como uma banda, com uma identidade muito forte de cada um deles. Com toda certeza não soa como Iron Maiden ou qualquer um assim. O que também não ajudou foi a gravadora (N. do T.: Castle Records) que estava passando por sérias dificuldade assim que o álbum foi lançado. Não conheço uma pessoa sequer em Seattle que ouviu falar deste álbum. E também acho que a arte da capa não era forte o suficiente. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSlb5GX1WratGaLsReirEixr7EeLLopzKycuj0ysjFj_R9ihHyRtut0KE7ql66xYVkmgZ8idfMJeJh4t5NhTYUmS38FD8WCPtOhwXgtIKT1CisMD0i5iWV1FL-TWiDCHW44br-5r1H1Gs/s1600-h/Skunkworks_promo.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSlb5GX1WratGaLsReirEixr7EeLLopzKycuj0ysjFj_R9ihHyRtut0KE7ql66xYVkmgZ8idfMJeJh4t5NhTYUmS38FD8WCPtOhwXgtIKT1CisMD0i5iWV1FL-TWiDCHW44br-5r1H1Gs/s320/Skunkworks_promo.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5215462753132621026" /></a><br /><br /><strong>Hutchinson — Você ainda mantém contato com algum deles?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Sim. Estou na lista de e-mail do Sack Trick e esperando ansiosamente pelo álbum tributo ao Kiss que eles vão lançar. <br /><br /><strong>Hutchinson — Por que Oggi Skinner levou os créditos da produção nos singles e lados B ao invés de você?</strong> <br /><strong>Endino —</strong> Eu produzi algumas daquelas faixas. Umas três ou quatro foi eu quem fiz, incluindo ‘God’s Not Coming Back’, ‘Rescue Day’ e ‘Armchair Hero’. Se alguma canção soa como Skunkworks, então eu a fiz. Eles fizeram algumas sessões de lados B entre algumas das minhas viagens para o Reino Unido com Oggi, que era o engenheiro do Mayfair Studios. Acho que de lá saiu ‘I’m Band With An Italian Drummer’ e mais outras duas. Aliás, ‘I’m Band With An Italian Drummer’ foi a primeira composição do Sack Trick com os caras revelando a sua vindoura direção! Acho que remixei algumas delas mais tarde, não me lembro bem. <br /><br /><strong>Hutchinson — Olhando hoje para aquele álbum, o que você mudaria nele?</strong><br /><strong>Endino — </strong>Hmmm, gostaria que tivéssemos conhecimento total em Pro-Tools, que eu soubesse usá-lo como sei hoje. Isso nos pouparia muito tempo. Por outro lado, não soaria como soa, ou seja, 100% analógico. <br /><br /><strong>Hutchinson — Qual sua opinião nos álbuns pós-Skunkworks e Maiden que Bruce lançou?</strong><br /><strong>Endino —</strong> Depois do Skunkworks, que não deveria soar em nada com o Maiden, seus álbuns solo posteriores ficaram exatamente como o grupo, até melhor eu diria! O Maiden, naquela época, não estava muito legal. <em>Chemical Wedding</em> me pareceu um bom disco, foi quando ele voltou a fazer um som estilo Maiden e, logo em seguida, voltou ao próprio Maiden. Acho que fizemos um único disco que caiu fora do esquema do Maiden. <br /><br />Vídeos: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=_xYpmmzseao">Back From The Edge </a><br /><a href=" http://www.youtube.com/watch?v=F7GS5soutdI">Inertia (live)</a><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=KGC5A7QDBPA&feature=related">Faith (live)</a><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=mge0I2qWwbg&feature=related">Dreamstate (live)</a><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=p4XFgewZd70&feature=related">Meltdown (live)</a><br /><br /><em>Agradecimentos:</em> <a href="http://www.bookofhours.net/bdwbn">The Bruce Dickinson Well Being Network</a><br /><a href="http://www.geocities.com/SunsetStrip/Club/5619/index.htm">Bruce Dickinson and then some page</a><em></em>Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-74237867091598025182008-06-09T12:23:00.004-03:002008-06-09T12:34:05.740-03:00Extreme: data de lançamento e capa de novo álbum<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhglOBWxpBqJhFVjeFf3s8pbfgZfvllV4q1hJ_BlVMZd4Bz9XbX_Gtr-F-MpD0taZ2djsJzAQZpgGocprncibW47616ym39PJNs_kOG8QVn-XVNQ8NDoctMXq1NuU2bF_wxkHhbpHCOFz0/s1600-h/Saudades_de_Rock.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhglOBWxpBqJhFVjeFf3s8pbfgZfvllV4q1hJ_BlVMZd4Bz9XbX_Gtr-F-MpD0taZ2djsJzAQZpgGocprncibW47616ym39PJNs_kOG8QVn-XVNQ8NDoctMXq1NuU2bF_wxkHhbpHCOFz0/s320/Saudades_de_Rock.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5209904898757481282" /></a><br />“Saudades de Rock”, novo álbum do Extreme após 13 anos separados, será lançado no dia 12 de agosto. Ao lado, a capa do novo CD do grupo.<br /><br />O novo trabalho foi gravado no NRG Studios, em Los Angeles, com o guitarrista Nuno Betencourt responsável pela produção e mixagem. O álbum trará 13 faixas inéditas, entre elas a barulhenta “Star”, a cheia de swing “King”, a crua e repleta de funk “Learn To Love” e a balada “Ghost”.<br /><br />Bettencourt explica o porquê do inusitado título do CD em Português. “’Saudades’ sempre foi uma palavra bonita para mim”, afirma. “Expressa um longo e triste tempo para alguém ou alguma coisa que falta na sua vida, e você nunca tem certeza se isso voltará. E nesse caso, para nós, é o rock ‘n roll. Por isso, ‘Saudades de Rock’”, reiterou. <br /><br />O vocalista Gary Cherone complementa o sentimento da banda com relação a este novo álbum. “Gosto do modo como isso expressa o quanto esperamos para tocar para nossos fãs e nos reunirmos novamente”, diz. <br /><br />A turnê mundial do grupo, intitulada “Take Us Alive”, tem início no dia 29 de julho no The Chance, em Poughkeepsie, em Nova Iorque. Antes, porém, o grupo faz um show de aquecimento para o giro mundial, que rola em 11 de julho, Rocklahoma Festival. <br /><br />As faixas que compreendem “Saudades de Rock” são:<br />1. Star<br />2. Comfortably Dumb<br />3. Learn To Love<br />4. Take Us Alive<br />5. Run<br />6. Last Hour<br />7. Flower Man<br />8. King Of The Ladies<br />9. Ghost<br />10. Slide<br />11. Interface<br />12. Sunrise<br />13. Peace (Saudade)<br /><br />Confira, logo abaixo, a primeira foto promocional com a atual formação do Extreme:<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-qC8W2xITO8lmXjPw8of4qAb9oMrEgBlo2ESpfU_FH8m4KCrV7OGu9qJIiBjHBI4c3q-AngFeS_D5EdquzDaglMyTrct_rikStqPPwamJFwyyJcJwCLGWZAVl9DBHEO-hJyYCE2UmIrs/s1600-h/Foto_6.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-qC8W2xITO8lmXjPw8of4qAb9oMrEgBlo2ESpfU_FH8m4KCrV7OGu9qJIiBjHBI4c3q-AngFeS_D5EdquzDaglMyTrct_rikStqPPwamJFwyyJcJwCLGWZAVl9DBHEO-hJyYCE2UmIrs/s320/Foto_6.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5209903703320567282" /></a>Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-35507946590902214352008-04-30T11:24:00.008-03:002008-04-30T16:32:21.150-03:00Extreme dando os toques finais em novo álbum<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieqmM0oP6Q4VTARQ8errIZ4x4JCQCL8afY0YYQxWkd3mXFGXn0nIzMqTSCeSHkIpVuDJCm_l0dGCnsuk6GMcOp4c3YtB_2GHF1WfZ4hRNKc4AvlvxejP_tJGYUI2pdyjeuQ_PlUL6xv8I/s1600-h/Foto_2.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieqmM0oP6Q4VTARQ8errIZ4x4JCQCL8afY0YYQxWkd3mXFGXn0nIzMqTSCeSHkIpVuDJCm_l0dGCnsuk6GMcOp4c3YtB_2GHF1WfZ4hRNKc4AvlvxejP_tJGYUI2pdyjeuQ_PlUL6xv8I/s320/Foto_2.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5195122775435963138" /></a>De acordo com o vocalista do EXTREME, Gary Cherone, o novo álbum do grupo está em sua fase final de produção. <br /><br />“O novo trabalho está pronto, resta apenas o vocal de uma faixa. Nuno [Bettencourt, guitarrista, na foto ao lado, em estúdio gravando o novo álbum] está extrapolando seu tempo finalizando as mixagens. Essas serão as melhores performances da banda. Vocês ouvirão tudo que esperam do EXTREME e tudo que também não esperam”, afirmou o cantor. <br /><br />O lançamento do álbum, segundo a revista britânica Classic Rock, deve acontecer na primeira quinzena de junho. “O lançamento depende da gravadora e do que for melhor para a banda. Estamos trabalhando com um lançamento norte-americano previsto para meio ou final do verão. Europa, Japão e o restante do mundo em seguida”, reiterou Cherone.<br /><br />A imprensa lusitana informou há algumas semanas que o provável título do novo álbum do EXTREME será “Saudades de Rock”. A banda, por outro lado, não confirma.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-80538759063861887022008-01-22T15:54:00.000-02:002008-01-22T16:03:48.580-02:00Mais novidades a respeito do novo álbum do ExtremeO guitarrista do EXTREME, Nuno Bettencourt, postou um longo comunicado em que deu mais detalhes a respeito do álbum que marca a volta ao grupo de Boston. Este será o primeiro trabalho de inéditas da banda após 13 anos separados. <br /><br />“Estamos agora finalizando as gravações do novo álbum que, a propósito, está demais. Nos divertimos muito durante as jams e o processo de composição. Acabamos compondo 24 faixas, mas vamos ficar com umas 14, que entrarão de fato no CD”, disse o guitarrista.<br /><br />Ao contrário dos boatos, a volta do EXTREME parece ser duradoura, já que a banda pretende permanecer um bom tempo na estrada promovendo o vindouro trabalho. “Vamos ficar em turnê por pelo menos um ou dois anos, já que temos muito para mostrar a vocês, garotos e garotas. E mal podemos esperar!”, declarou Bettencourt. <br /><br />O EXTREME volta com sua formação original, com exceção do baterista Paul Geary — que continuará como empresário da banda. O novo baterista será Kevin Figueiredo, que trabalhou com Bettencourt em seus projetos solo (DRAMAGODS e POPULATION 1). “Eu poderia dizer muito a respeito de Figg e o quanto ele trouxe em termos de intensidade para o som desta banda em 2008. Mas nas palavras de Joe Perry: ‘vamos deixar a música falar por si só’”, reiterou o guitarrista. <br /><br />Em outras novidades, o produtor Bob St. John revelou alguns detalhes do processo de gravação do novo álbum do EXTREME. “Começamos as gravações em outubro de 2007, em Los Angeles. Este novo álbum traz mais atitude e ‘punch’ do que qualquer outro álbum do EXTREME”, afirmou St. John. “Passamos 17 dias gravando as faixas básicas ao vivo (guitarra, baixo, bateria, tudo ao vivo), além de alguns vocais”, acrescentou.<br /><br />Acerca do novo baterista e da performance individual de cada músico no CD, St. John disse o seguinte: “Kevin ‘Figg’ é um baterista maravilhoso. Definitivamente facilitou muito o meu trabalho, com uma grande vibração e um grande som. E Nuno, é claro, que está tocando mais ferozmente do que nunca”, assegurou. <br /><br />O EXTREME apresentou-se na sexta feira, 18 de janeiro, na NAMM (National Association of Music Merchants), em um show privado. A nova formação do grupo, porém, estreou no dia 1º de dezembro, durante o Boston Music Awards, e tocou um pequeno set-list com três músicas: “Slide” (inédita), “Decadence Dance" e "Communication Breakdown” (cover do LED ZEPELLIN).<br /><br />Confira, logo a seguir, o grupo tocando a faixa <a href="http://www.youtube.com/watch?v=oLAYPgHwiCE">"Play With Me"</a> no show que aconteceu na NAMM.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-73484383446896536372008-01-22T15:45:00.000-02:002008-01-22T15:52:09.616-02:00Metallica: novo álbum só em setembroO site Stereo Warning revelou hoje que o novo álbum do <a href="http://www.metallica.com">Metallica </a>teria sido adiado para setembro, de acordo com fontes da própria gravadora do conjunto. O nono álbum de estúdio do Metallica, segundo o baterista do grupo, Lars Ulrich, chegaria às lojas em fevereiro. Logo depois, o músico disse que o lançamento do CD fora modificado para abril.<br /><br />Em recente entrevista à revista Revolver, Ulrich falou mais a respeito do vindouro trabalho, o primeiro lançamento de inéditas desde “St. Anger”, de 2003. “É um material certamente mais dinâmico e muito mais variado do que nossos últimos lançamentos”, afirmou o baterista. “Há muita luz e sombreado nessas músicas. Há peso, velocidade, além de muitas mudanças de tempo e intervalos musicais”. Ulrich disse ainda que este novo álbum tem muito mais a ver com os lançamentos dos anos 80 do Metallicado que “Load” e “St. Anger”. <br /><br />Por outro lado, Ulrich apressa-se em afirmar que o vindouro trabalho, ainda sem título, não é um retorno às origens da banda. “Detesto ser específico, porque daqui a seis meses as pessoas vão ficar mais ou menos assim: ‘Mas que merda! Lars mentiu para nós!’. Mas é mais ou menos como me sinto”. <br />Por fim, o baterista revelou que o produtor Rick Rubin — que trabalha com a banda pela primeira vez, a propósito —, queria que o Metallicautilizasse trabalhos clássicos como “Ride The Lightning” e “Master of Puppets” como pontos de referência para as novas canções. <br /><br />Em tempo: a última vez que o Metallica passou meses a fio em um estúdio aconteceu durante as gravações do “Black Álbum”... será que algo similar está a caminho?<a href="http://www.metallica.com"></a>Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-3075608537575267452007-10-24T15:06:00.000-02:002007-10-24T15:16:36.155-02:00“O servidor foi nossa sala de ensaio”, diz guitarrista do HelloweenO site Metal-Experience.com conversou com o guitarrista Sascha Gerstner, do <a href="http://wwww.hellowee.org">HELLOWEEN</a>, que falou a respeito do novo álbum do grupo germânico, “Gambling With The Devil”, seu relacionamento com outros membros da banda, entre diversos outros assuntos.<br /><br />Em tempo: como nem tudo são flores na vida de um músico de rock, vejam o que Sascha diz quando requisitaram que ele mudasse seu visual, para se identificar mais com os fãs de heavy metal... ossos do ofício! <br /><br /><b>Metal-Experience — Como vocês começaram a compor material para “Gambling With The Devil” depois do último álbum? As idéias surgiram facilmente ou tomaram mais cuidado neste quesito desta vez?</b><br /><b>Sascha Gerstner —</b> Tivemos um pouco de pressão da equipe que nos empresaria, eles disseram que seria muito bom se tivéssemos um novo álbum lançado rapidamente. Então, fomos espertos e utilizamos a tecnologia da internet e, basicamente, o servidor foi a nossa sala de ensaios. Todos estavam em suas casas fazendo uploads das faixas e idéias que surgiam, e também ensaiamos desse jeito. Foi como um trabalho feito de retalhos. Mesmo Michael Weikath e eu compusemos as letras desse jeito, nós usamos o Skype. E isso nos poupou muito dinheiro e tempo, foi uma ótima idéia fazer as coisas desse jeito. Para ‘The Legacy’, passamos três meses gravando-o, mas para este álbum simplesmente não tínhamos este tempo disponível. <br /><br /><b>Metal-Experience — E essa pressão foi bem-vinda?</b><br /><b>Gerstner —</b> Não sentimos como pressão, tudo aconteceu por coincidência. E já até posso responder a sua próxima pergunta sobre o som cru e direto do álbum: isso apenas aconteceu. Com esta formação, apenas crescemos juntos durante a última turnê então sabíamos das idéias um do outro, tínhamos a mesma cabeça. Colecionamos idéias acerca das músicas, e as melhores acabaram sendo as mais cruas, com um som mais pesado das guitarras e agressivo das baterias. <br /><br /><b>Metal-Experience — Quais objetivos vocês tinham em mente quando começaram a compor as músicas de “Gambling With The Devil”?</b><br /><b>Gerstner —</b> Queríamos subir um degrau com este álbum, porque ‘The Legacy’ se saiu muito bem, tivemos ótimas resenhas da imprensa em geral. As pessoas estavam dizendo que o HELLOWEEN estaria morto em alguns anos, mas acho que provamos que essas pessoas estavam erradas. Você pode ouvir algo mais novo no álbum. <br /><br /><b>Metal-Experience — Foi difícil compor um sucessor para “The Lagacy” já que as resenhas foram tão boas?</b><br /><b>Gerstner —</b> Nós raramente pensamos sobre isso, apenas fizemos. Apenas o fizemos e nos divertimos! Se você se concentra muito neste tipo de assunto, perde o ponto algumas vezes. E lá também estava o nosso grande produtor, Charlie Bauerfeind! Ele é bem alemão, muito correto. Ele nunca perde nada e sempre combina tudo junto. Markus [Großkopf, baixista] estava gravando em seu estúdio em Hamburgo, e Michael estávamos em meu estúdio, então o Charlie tinha que viajar pra trás e pra frente. A bateria e os vocais foram gravados no estúdio do Andi [Deris, vocal], então aquele lance de retalho apareceu novamente. Mas todos nós trabalhos no mesmo sistema. <br /><br /><b>Metal-Experience — Este é o terceiro álbum que você fez com o HELLOWEEN. Após ver três álbuns prontos, chegou a notar alguma mudança a caminho no grupo?</b><br /><b>Gerstner —</b> Sim, mas algumas coisas dependem das circunstâncias. ‘Rabbits Don’t Come Easy’ fizemos de forma bem rápida, sequer cheguei a perceber que estava na banda enquanto gravava as partes de guitarra para ele. Eu sequer sabia o que estava rolando. O restante do grupo sabia que eu já estava dentro. Apenas crescemos juntos, eles usaram as minhas idéias e isso foi demais. Já o ‘The Legacy’ foi mais planejado, passamos um bom tempo compondo e nos comunicando. Você sabe, as circunstâncias são muito importantes, no ‘Rabbits Don’t Come Easy’ tivemos problemas demais com nosso baterista e isso tirou nosso foco da música. E isso, para mim, foi muito difícil porque eu havia acabado de entrar em uma banda lendária, algo que só fui notar mais tarde. Durante a turnê, tive muitos problemas para me acostumar com tudo, porque eu nunca tinha feito parte de uma banda tão grande. Sou um músico de cabeça aberta, já fiz música pop e outras coisas antes de entrar no HELLOWEEN. As pessoas falaram muita merda sobre mim no início, que eu não tinha visual de banda de rock e tal. Vi uma foto minha quando tinha acabado de entrar na banda, e eu parecia bem punk, com o cabelo roxo e tal...<br /><br /><b>Metal-Experience — A banda chegou a pedir para você mudar seu visual?</b><br /><b>Gerstner —</b> Bem, um pouco antes de começarmos a fazer o ‘The Legacy’, os empresários vieram até mim e disseram: ‘hmmm, talvez você devesse mudar o seu cabelo, por causa dos fãs e tal’. Eu disse não no início, mas encontrei um meio-termo. Onde vivo, temos uma cena heavy metal bem grande, com muitos fãs, mas eles sequer me reconhecem porque tenho um visual diferente na vida privada. <br /><br /><b>Metal-Experience — Você pode nos explicar o título “Gambling With The Devil”?</b><br /><b>Gerstner —</b> O último álbum tinha um conceito por trás, e pensamos que podíamos seguir com esta idéia. Há uma faixa neste álbum chamada ‘Occasion Avennue’ em que o demônio está escondido e tentando as pessoas ao redor, e este é um tema forte para um álbum. Também falamos sobre temas semelhantes como políticos e coisas assim. Estávamos em um hotel, acho que na Romênia, e lá tinha um cassino cheio de estilo. Estávamos conversando e, na conversa, chegamos à conclusão que a vida é um jogo com o demônio [N. do T.: “Gambling With The Devil”], você joga, mas nunca sabe o que vai acontecer, você pode ir lá fora andar agora e ser atropelado por um ônibus. Então, quando viemos com este assunto, o Andi teve a brilhante idéia de fazer uma roda no livreto do CD e adicionar um cartão, que você esfrega e decifra um enigma, que vai levá-lo a outro enigma que, se resolvido, você ganha um prêmio! E não é apenas uma camiseta, você pode voar a um país a sua escolha e ver o HELLOWEEN em um show! Nós o levaremos de avião até lá, você verá o show e encontrará a banda. Essa idéia foi ótima pois combinou perfeitamente com assunto de jogo em questão, nós estamos jogando com um fã [N. do T.: ‘gambling with a fan’]! [risos]<br /><br /><b>Metal-Experience — O que podemos esperar de vocês da turnê conjunta com o <a href="http://www.gamma-ray.com/">GAMMA RAY</a>? Vocês estão planejando algo especial?</b><br /><b>Gerstner —</b> A turnê será bem interessante porque o GAMMA RAY não vai abrir para nós, eles serão nossos convidados especiais e tocarão um repertório longo. O AXXIS se juntará a nós para alguns shows. Acho que será um pacote sensacional para os fãs de power metal. Será bem legal para as pessoas que viviam dizendo merda a respeito de brigas entre as bandas, pois verão que nada disso é verdade. E também estamos planejando que o Kai [Hansen, líder do GAMMA RAY] suba no palco conosco para algumas canções.<br /><br />Para ler a entrevista na íntegra, em inglês, <a href="http://www.metal-experience.com/interviews/Interview%20Helloween%202007.htm">clique aqui</a>. <br /><br />Para assistir ao vídeo do single "As Long As I Fall", <a href="http://www.youtube.com/watch?v=f70FohmxHM4">clique aqui</a>.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-52894824700946112812007-10-11T12:12:00.001-03:002007-10-11T12:12:58.922-03:00Extreme vai voltar, afirma Nuno BettencourtO guitarrista Nuno Bettencourt concedeu uma entrevista à revista francesa Rock Hard Magazine, e confirmou o que estava sendo especulado há alguns meses: o Extreme vai mesmo voltar.<br /><br />Segue a transcrição do bate-papo em inglês. Em tempo: essa entrevista aconteceu no dia 2 de julho, momentos antes de Nuno se apresentar junto ao Satellite Party no The Trabendo, na França. Este acabou sendo um dos últimos shows de Nuno com o projeto de Perry Farell. <br /><br /><b>Rock Hard - How’s that European Satellite Party tour going?</b> <br /><b>Nuno -</b> Well.. it’s… going ! (Laughs). Everything has been fine to this date. It’s been, for me, an interesting project, and quite different from what I did with Extreme for instance. <br /><br /><b>Rock Hard - How did this adventure start?</b> <br /><b>Nuno -</b> Perry and I met at a party. He made me listen to some of his demos in his garage and I started layering guitars on what I heard. As far as Guitar playing is concerned, that was something quite new for me, but for the writing, I did as I always do, trying to find the best fitting guitar parts that suited the songs. <br />At the beginning of the project, we had no idea whether we would get a record deal like this or not, and that we would even tour. Everything went naturally.. and here we are today ! <br /><br /><b>Rock Hard - It’s been 10 years since last time you visited us in France...</b> <br /><b>Nuno -</b> I know.. I can’t believe it myself ! But thanks to all of this happening, I’m here. <br /><br /><b>Rock Hard - What does it feel, being back in Europe?</b> <br /><b>Nuno -</b> I’m very glad about it, even though I can’t help being disappointed that it took so long. Back in 1997, when I released my first solo album (Schizophonic), I came here to promote it and I was quite optimistic, but in the end, I couldn’t have any gig set up ! My Label wanted me to focus on the USA, which was a mistake. You never know what may happen (He takes some mysterious look). We’ll be back, better, I will be back…. With a little luck, I’ll come to visit you every year, from now on… Who knows with who, or in what context ? (The secret desperately wants to come out of his mouth).. Well, let’s say that that band’s name may start with an ‘’ E ‘’… <br /><br /><b>Rock Hard - Are you announcing a definitive Extreme reunion?</b><br /><b>Nuno -</b> Well, I haven’t talked about that to anybody, but during the last 6 or 8 months, Gary and I have been composing new stuff together. That’s between me and you of course ! (Laughs). <br /><br /><b>Rock Hard - How many songs have you composed to this date?</b> <br /><b>Nuno -</b>We must have something like 21 or 22. In Extreme, we always started composing about fifty songs before starting doing a selection. Who knows how it’s gonna end, but that could really be fun… We did a few concerts in the USA that were really awesome. It was like we never stopped playing together ! <br /><br /><b>Rock Hard - How would you describe what you’ve composed so far?</b> <br /><b>Nuno -</b> (Pointing his jacket’s poket) You wanna hear ? (Laughs). There are, of course, some funky elements, and some other that have a more ‘punk rock’ feel. Extreme developed different styles and sounds on every single album, and those new songs will certainly sound like… Extreme ! <br />Gary came to live at my house for a time and we worked just like old times. Except that, back then, I was used to give him complete songs so that he could start working on the lyrics. Now, we’re doing more ‘four hands writing’, and we both contribute in writing the lyrics. <br /><br /><b>Rock Hard - Well, that’s a very good news for all Extreme fans that you’re announcing today!</b> <br /><b>Nuno -</b> It’s very important that people do not misunderstand our motivations. We always refused to organize a ‘reunion tour’, promoting some vulgar ‘best of compilation’ like many other bands might have done. Gary and I agree to the fact that, if we go back together, it’s to restart the story from where it has stopped. Giving as much time and passion as we can to produce a new album.. So.. we’ll see… (smiles). <br /><br /><b>Rock Hard - Paul Geary (Drums) being quite busy as a manager, your buddy Kevin Figueiredo from Dramagods and Satellite Party (Note : He also left Perry’s band since that interview) might as well be part of that, no?</b> <br /><b>Nuno -</b> Yes, certainly. Paul is indeed very busy since he manages bands like Smashing Pumpkins, Fuel or Godsmack. He’s always had a ‘manager soul’ even when he was in Extreme ! (Laughs) But for the new album, he’d be the first to admit he wouldn’t be able to participate to such a project without having the time for all what he has to do on the side. He might join us from time to time, for a few songs, but Kevin is probably the right fit for that job. When he plays Extreme, the band sounds way more heavy. When Pat (Badger / Bass) went on stage in New York, on ‘Kid Ego’, we was more than impressed with Kevin’s powerfull hitting. Kevin thought Pat didn’t like his playing, while, in reality, Pat was juste scared! (Laughs). <br /><br /><b>Rock Hard - After that parenthesis, let’s come back to Satellite Party. How would you describe your collaboration with Perry on that album, Ultra Payloaded?</b> <br /><b>Nuno -</b> Working with Perry was completely different from what I’ve seen before. The first time I heard SP’s compositions, those were completely electronic sounding, almost sounding like house music. I asked myself what I’d be able to do with that. Then, working around samples and chorus-parts, I tried to transform those long musical pieces into actual songs. That wasn’t always easy and I won’t hide the fact it gave Perry and I some headaches. He has his way of working, I got mine… But after some time, he eventually loosened up a bit (French expression : Release some ballasts) and I could take part in the production and mixing of the album. My “work-field” was delimited by Perry’s tastes, I appreciated that because it forced me to try out some things I would never had tried before.<br /><br /><b>Rock Hard - Specifically, you handles numerous keyboard parts... something we’re usually not expecting from you.</b> <br /><b>Nuno -</b> Yes that’s true. Globally, this album ends up being a collaboration between Perry and I. People always focus on the many ‘guests’ that came to play on that album, like Flea and who knows who. But those guys weren’t actually ‘there’. They spend 2 hours in the studio, record the parts they must record, and then, we don’t see them for the next 3 years ! It’s not like they’ve been actually spending time with us to create something… <br /><br /><b>Rock Hard - Many were surprised there are so few guitar solos on Ultra Payloaded. Why?</b> <br /><b>Nuno -</b> Simply because I didn’t feel those songs needed that. Perry was always pushing me all the time so that I would add solos, but I didn’t feel like it. <br />Maybe because those songs weren’t originated from jam sessions ? I don’t know. But when playing live, that’s another story. The more I play, the more I feel like making those solos longer and longer. Add that to the fact that we also play quite a number of Jane’s Addiction songs, which are well suited for that. <br /><br /><b>Rock Hard - Was it obvious for you that SP would include JA’s songs on stage?</b> <br /><b>Nuno -</b> Yes, ‘cause SP has really been founded around Perry’s name, so it’s normal that he plays those JA songs that are part of him so much. And also, I love those songs ! Before coming to Europe, he suggest we might add sone Extreme covers as well.. but I didn’t want to. My role here, is to hold the guitar, I want to make that clear. He insisted a lot, especially after the London gig where the audience shouted my name on a regular basis.. Some even had made panels ! That was quite embarrassing… I think Perry didn’t realized how strong Extreme’s impact was in Europe, but right now, he’s entitled for quite a speed-up-training ! (Laughs) <br /><br /><b>Rock Hard - What is your opinion about SP’s message, fighting against global warming, and about the whole concept of that album ? That one not being easy to catch.</b> <br /><b>Nuno -</b> I agree with you on that point ! All of this corresponds to Perry’s vision and personal involvement. As far as I’m concerned, I involve myself into such things more privately. With Extreme, we were used to offer a stand to Greenpeace at our shows, but I’m not the kind a guy who try to dictate things to do to others. That’s useless, because people have to actually think about it own their own to actually change their behavior. Everything that can help is good to have. The band associated itself with Global Cool, and we met Tony Blair in order to discuss those issues.. But politicians remain politicians… Anyway, one thing for sure : I don’t think of myself as being Bono ! <br /><br /><b>Rock Hard - During 10 years, you released many albums using various names, like Population 1 or Dramagods, and we don’t include your numerous participations to tribute albums, singles, clips, etc. Do you see your career evolving the same way in the years to come?</b> <br /><b>Nuno -</b> No I don’t think so. I did enough damage ! (Laughs). Today, I still feel quite close to the Dramagods album, which is the only one I actually still enjoy listening to, but that’s pretty much it…. It’s really a shame that it hasn’t been truly released outside of Japan. Kevin and I were negociating for an (almost-) worldwide release, and then.. << That >> (Satellite Party) fell on us. At start, I though this would only be a simple project, but Sony BMG signed the band. I then thought that Dramagogs might benefit from it and get signed after seeing me in SP… I would have loved that, because those songs really reveal themselves when played live. But you’d be surprise how difficult it is for me to get signed by a label. Sometimes, record companies get scared of my past. I’m convinced that if my name hadn’t been mentioned on Dramagods’ album, four or five labels would have fought to sign it. With the ‘Nuno Bettencourt’ name in a band, it suddenly feels outdated / old for executives that only swear by the youth. They’re all after the next ‘Chemical romance’ and even though they do sign some very few good bands, they mostly sign very bad ones ! <br /><br /><b>Rock Hard - Looks like it’s way easier for you to fin record deals in Japan, where you’ve been quite ‘there’ all these years…</b> <br /><b>Nuno -</b> The only reason all my albums were released in Japan is that I always kept a record contract there. Right after my departure from Extreme, the Japanese label of the band told me : <>. That label gave me money and I had to record albums. I’m not saying I didn’t want to, but sometimes, the situation was bit awkward.. I’d release an album, do a little tour and bang, I would come home ! (an ‘’incident’ takes act as Perry and Etty come into the room where we’re doing that interview. Pissed of being disturbed that way, Nuno suddenly exit the room.. Then, comes back after Perry and Etty got out, and excuses himself a lot… Behind the ‘facade smiles’, some quite telling look are shared and our interview resumes…) <br />I really have good memories of Japan. I was always amazed by the fans coming to my shows, even for the smallest venues. It was comforting to see that somewhere on the planet, some people were still paying some attention to me ! <br /><br /><b>Rock Hard - In reality, you’ve been continuously occupied during all those years…</b> <br /><b>Nuno -</b> Absolutely…Some people I meet sometimes ask me the famous : << Nuno ! Where the hell were you ? >>. <>.. Pffff… Even if most people didn’t pay attention to me, I never stopped working. As soon as a project was finished, I’d start a new one. It’s the only way I’ve found to convince me I was still 18 : I never stop long enough for me to realize that I’ve got some extra years “on the counter” (ZeGlobox : Sorry, that’s a French expression I don’t know how to translate).. While I can tell my elbows and knees aren’t that new anymore ! (Laughs) <br /><br /><b>Rock Hard - Is it also to fight against time that you want to launch Extreme back?</b> <br /><b>Nuno -</b> There are certainly numerous reasons. When I left Extreme, it was strictly for non-musical problems. We weren’t getting along that much anymore. There were some money-related-issues, and every little sentence or look took incredible proportions. Today, I realized this was childish/pointless, but the fact is that we weren’t touring for the love-of-music and that the business took to much place. I needed to start with that adventure. I wanted to write more lyrics, sing my songs, and I’m happy having done that ! But I’m starting to get a little tired fighting all the time, especially the record companies. Re-launch Extreme’s career today might look like the easiest way, but we all have a limited time frame during which we can still launch ourselves into that adventure still take pleasure doing it … And before all our fans get too old to even remember we ever existed ! (Laughs).Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-89354252223971427432007-09-04T17:44:00.000-03:002007-09-04T17:48:51.821-03:00Rick Rubin: o homem da músicaSLAYER, LINKIN PARK, JOHNNY CASH, AUDIOSLAVE, NEIL DIAMOND... não, este não é um “quem-é-quem” na história do rock mundial. Esses são apenas os nomes com quem o produtor Rick Rubin trabalhou nos últimos anos. Lynn Hirschberg, jornalista do periódico estadunidense <i>The New York Times</i>, publicou um artigo neste domingo, 2 de setembro, em que dissecou a vida de Rubin, contando detalhes de artistas com quem já trabalhou, futuro da indústria fonográfica, entre muitos outros assuntos. Confira os principais excertos do artigo logo a seguir:<br /><br />Rick Rubin está ouvindo. Uma faixa de uma nova banda chamada Gossip, e está concentrado. Parece estar em transe. Ele se move ao som da batida, tentando descobrir o que está certo e o que está errado com a música. Rubin, que lembra um urso de médio porte com uma longa barba grisalha, está na biblioteca de uma casa que ainda é sua, mas onde não vive mais. Esta velha casa espanhola de 1923 — em que Johnny Cash gravou no estúdio do porão e Jakob Dylan está gravando um álbum solo agora — é usado por Rubin para suas reuniões e encontros. E desde maio, quando se tornou o segundo manda-chuva da Columbia Records, Rubin manteve-se em constantes encontros. No início de 1984, quando começou com a Def Jam Recording, até sua mais recente ocupação como um ‘transformador-de-carreiras’, vencedor de Grammy, produtor de uma dezena de artistas díspares como SLAYER, DIXIE CHICKS, RED HOT CHILI PEPPERS e NEIL DIAMOND, Rubin, que está com 44 anos, nunca foi a um escritório seja ele qual for. Uma de suas condições para pegar o trabalho na Sony, que comprou a Columbia, era a de que não seria cobrado por telefones, mesas ou qualquer acessórios de empresa. E isso não foi um problema: a Columbia não queria que Rubin socasse um relógio. Queriam que ele salvasse a empresa. E talvez a indústria musical. <br /><br />O que significa, mais do que tudo, é que a empresa quer que ele ouça. A Columbia acredita que Rubin ouvirá as respostas na música — que ele encontrará a solução para os seus crescentes problemas, que a música está em queda livre — que o rádio perdeu o controle, as vendas na Tower Records acabaram, a MTV raramente transmite videoclipes, e o outrora lucrativo mercado de álbuns foi afundado pelo download de singles, que beneficia sobretudo a Apple. “A indústria musical, como um todo, perdeu sua fé em tudo”, sentenciou a mim recentemente o lendário David Geffen. “Há apenas dez anos, as companhias queriam fazer música, possivelmente bons álbuns, e ver se isso vendia. “Mas o pânico se instalou, e agora o negócio não é mais fazer boa música, e sim como vender música. E não há uma resposta clara em como consertar o problema. Mas ainda acredito que a prioridade de quaisquer gravadoras é aparecer com música boa. E por essa razão, a Sony foi muita astuta ao escolher Rubin”, reiterou. <br /><br />(...)<br />Ele também procura por melodia. Quando garoto, cresceu em Lido Beach, em Long Island, Nova Iorque, e Rubin amava os BEATLES. “Nunca gostei dos STONES”, diz. “Entretanto, amava o MONKEYS, eles tinham os melhores compositores”. Pela sua paixão pelos BEATLES, tornou-se fascinado por poder de sedução da música. Os primeiros trabalhos hip-hop que produziu foram L L COOL e BEASTIE BOYS, sempre insistiu na estrutura clássica da música. “Antes da Def Jam Records, os álbuns de hip hop eram longuíssimos, e raramente tinham pegada”, e continua. “Essas músicas não se entregavam como o BEATIE BOYS. Para fazer com que os álbuns de rap soassem mais pop, mudamos a forma. E assim vendemos muitos álbuns”. E “Licensed To Ill” (lançado em 1986) vendeu mais de quatro milhões de cópias, e no início daquele ano, “Walk This Way”, que mesclava o AEROSMITH com RUN-D.M.C. foi o primeiro single de rap e revitalizou a carreira do AEROSMITH. <br /><br />Não importa se ele concorda em produzir um álbum, Rubin só entra em estúdio antes de analisar detalhadamente cada música. Atualmente, Rubin está cuidando do METALLICA, a banda nerd de power pop WEEZER (é parte de seu acordo com a Columbia que ele pode produzir bandas que não fazem parte do cast da gravadora) e o lendário NEIL DIAMOND. No momento, o METALLICA está em turnê pela Europa, o WEEZER está compondo músicas novas e NEIL DIAMOND acaba de entrar no estúdio. Rubin trabalha devagar — ele pode levar anos para finalizar um álbum. “Muito disso por conta das músicas”, explica. “Tento persuadir o artista a escrever músicas para décadas e não para apenas um álbum. Assim que eles compõem, chegam até mim e tocam as músicas. Por alguma razão, a maior parte deles compõe dez músicas e pensam ‘isso é o suficiente para um álbum, está pronto’. E quando eles tocam as músicas para mim, invariavelmente as duas últimas serão as melhores. Eu lhes digo: ‘vocês têm duas músicas, voltem e componham mais oito’”. <br /><br />Suas respostas são instantâneas, específicas e definitivamente construtivas. “Ele sequer pega as notas”, lembra Natalie Maines. “Ele escuta tudo com seus olhos fechados, pressiona o ‘pause’ e diz: ‘você precisa de outro refrão’ ou ‘aqui não há uma ponte suficiente’. Ele é preciso e você volta ao trabalho. No início das sessões com o METALLICA, Rubin discutia sobre diferente sons da bateria. “Lars [Ulrich, baterista do grupo] tocará duas coisas para mim, e eu direi ‘esta aqui é ótima, mas esta outra é terrível’”, lembra Rubin. “E Lars responderá: ‘Como você sabe? Ambas soam bem para mim’. Bem, eu apenas sei. O som correto chega às suas mãos e encontra seu caminho. Muito do que eu faço é estar presente para ouvir o som correto”. <br /><br />(...)<br />”Não quero fazer a decisão errada”, continua Rubin. “A coisa mais importante que temos de fazer agora é encontrar a arte correta. E muitas das decisões das gravadoras por aí não são sobre música. Elas assinam com os artistas pelas razões erradas — porque eles pensam que alguém os quer. Esse jeito antigo de se fazer as coisas está obsoleto, mas com sorte, este medo está deixando as gravadoras menos arrogantes. Elas estão mais abertas às idéias. Então, o mais importante agora é encontrar música em pouco tempo. Ainda acredito que se um artista ganha a atenção do ouvinte, então tudo é possível”. <br /><br />(...)<br />De diversos modos, a fase de JHONNY CASH na vida de Rubin durou dez anos e produziu cinco álbuns e encobriu todas suas outras habilidades. Rubin trabalhou efusivamente com outros artistas antes. Quando ele produziu o RED HOT CHILI PEPPERS em 1991, ajudou a reinventar o som do grupo, persuadindo-os a incorporar mais melodia dar um segmento mais lírico em suas composições. O CHILI PEPPERS então definiu o seu som — uma infusão de rap e funk — e Rubin imaginou uma qualidade diferente. “Meu trabalho era quebrar esses limites”, explica. “Nenhuma banda tem que se enfiar em uma caixa. Eu via o CHILI PEPPERS como se fossem um BEASTIE BOYS em diversos aspectos. Eles representavam Los Angeles, o lugar dos sonhos”. Anthony Kiedis, o vocalista, mostrou a Rubin algumas notas e letras suas, e o produtor prestou muita atenção em um poema chamado “Under the Bridge”, que falava de drogas e alienação. Ele então persuadiu Kiedis a escrever uma música com esse poema, o que acabou resultando em um dos maiores hits da banda. <br /><br />Rubin instalou o CHILI PEPPERS em uma mansão em Hollywood Hills, cujos rumores davam conta que pertenceu a Harry Houdini [N. do T.: um dos maiores mágicos dos Estados Unidos, que morreu durante uma de suas apresentações]. A casa, na verdade, não foi de Houdini, mas tinha diversas passagens secretas, e os rumores sobre o mágico acabaram crescendo. Um estúdio foi construído lá, Rubin e o grupo mudaram-se para lá, tendo o produtor como chefe. Como sempre faz, Rubin foi até eles e disse: “Não sei como trabalhar em uma mesa de som. Não sei apertar botões. Não tenho habilidades técnicas ou o quer que seja”, ele disse. “Mas estou lá quando eles precisam de mim. Minha principal qualidade é saber quando gosto de algo ou não. Não estou lá para segurar a mão deles como babás, mas estarei lá para quaisquer questões criativas”. <br /><br />Para ler o artigo na íntegra, <a href="http://www.nytimes.com/2007/09/02/magazine/02rubin.t.html?_r=4&adxnnl=1&oref=slogin&ref=magazine&pagewanted=print&adxnnlx=1188824795-f0zXxdlmI3PKyW7U332CJw&oref=slogin&oref=slogin">clique aqui</a>.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-64467919787440572332007-08-29T15:15:00.000-03:002007-08-29T15:28:12.744-03:00Rob Halford libera música para downloadO vocalista do <a href="http://www.judaspriest.com">Judas Priest</a>, Rob Halford, liberou para download gratuito a faixa "Drop Out" que está em sua mais nova coletânea de sucessos, intitulada "Metal God Essentials - Volume 1". Para baixar a música, <a href="http://www.robhalford.com/dropout">clique aqui</a><br /><br />"Metal God Essentials - Volume 1" traz 13 faixas que abrangem a carreira solo do cantor, desde os tempos do Fight e de sua atual banda solo, o Halford. Além disso, traz duas músicas inéditas: a citada "Drop Out" e "Forgotten Generation". <br /><br />Além desta coletânea, Rob Halford ainda lançará dois DVDs até o fim deste ano. O primeiro será "Fight War Of Words - The Film", um documentário que contará a trajetória do grupo montado pelo cantor assim que ele abandonou o Judas Priest, em meados de 1992. O DVD virá acompanhado de um CD bônus, "War Of Words - Remixed / Remastered 2007". O segundo lançamento em vídeo será a apresentação do cantor na terceira edição do festival "Rock In Rio", em 2001. <br /><br />Para assistir ao vídeo da faixa "Forgotten Generation", <a href="http://www.youtube.com/watch?v=rmmEGtHDjUg">clique aqui</a>.Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-581135533772550934.post-71002686529470825452007-08-29T09:43:00.000-03:002007-08-29T10:02:17.020-03:00Extreme de volta?Lembram-se do <a href="http://myspace.com/extreme">Extreme</a>, aquela banda que fez muito sucesso no início da década de 90 com a balada acústica "More Than Words"? Pois é, parece que o grupo está ensaiando uma volta.<br /><br />De acordo com Michael S. Robinson, do site <a href="http://www.collider.com">Collider.com</a>, o guitarrista Nuno Bettencourt e o vocalista Gary Cherone compuseram uma faixa inédita, intitulada "Rock 'n Roll Man", para a apresentação que rolou no fim-de-semana passado durante o concerto-tributo a Brad Delp (ex-vocalista do Boston).<br /><br />Robinson revelou ainda que a dupla vem compondo muito material ao longo dos anos, possivelmente uma preparação para um novo álbum. Os boatos de uma possível volta do Extreme intensificaram-se logo que o Nuno Bettencourt anunciou que estava deixando o novo projeto de Perry Farrell (ex-Jane's Addicition), o <a href="http://www.myspace.com/satelliteparty">Satellite Party</a>, no qual Nuno ajudou na composição e co-produziu o álbum “Ultra Payloaded”, lançado em maio.<br /><br />Quer conferir algumas músicas do mais recente show do Extreme? Confira os links abaixo:<br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=aE2qdZ8-74g">"More Than Words"</a><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=CQUjLwuXcG0">"Rest In Peace"</a><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=l2ohoYbVRAM">"Decadence Dance"</a><br /><a href="http://www.youtube.com/watch?v=Tmi1fr-sfBs">"Hole Hearted"</a>Bloggerhttp://www.blogger.com/profile/02422491010462171285noreply@blogger.com0